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sexta-feira, 14 de março de 2008

[^^]


Sombra
Enquanto todos os braços se cruzam ante a espera da chuva - que não passa - eu sou aquele que sente o vento palpitando cada poro, o que degusta do céu-em-sombra, mesmo que cinza, e dos chapiscos de asfalto [molhado].

As gotas me atravessam os tecidos, mesmo na sombra, e cada ponto-de-fusão me treme. Os jeans, algodões e botões transpassados [no vapor] por bicicletas; rentes ao traço da rua não t[r]emem com o vizinho: líquidos potencialmente automóveis.

E, no seco, o que goteja é o cinza [ainda].

Os pedestres, com braços acima, como na diligência colect, são soerguidos e só levados pelos monótonos guarda[s][-]chuvas. Mas eu não, não pedante, mergulho [o tênis - mesmo que branco - e os cabelos e mãos e almas] nos pequenos círculos que pingos formam quando encontram poça-asfalto, não! e se apaixonam pelo solo.

Mesmo que por suspiro, as linhas que levam as esferas aquáticas formam fluxo, métrica e *-lírico-linguagem-poética, e, mesmo que não intencionalmente, acabam por incomodar. Não a mim. Talvez no futuro, mas não há mim.

E é só uma chuva. Mas não para o que procura o solo como apoio e fim, para o que soergue a mão, cumprimenta, e busca as nuvens na fumaça. Ou no úmido ar que impede as pessoas de sentar e olhar carrosbicicletasgotasguardachuvasso-erguidos. E o pavimento envernizado [vítreo].



Só chove quando eu não espero.


[...]

1 comentários:

  1. Victória Resende disse...

    ' Só chove quando eu não espero.'


    só porque eu gostei dessa frase ...
    e peguei ela pra mim tah !?

    ei ei ei ,...
    eu te adoooro tanto sabiia ?!

    bjOOO