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quarta-feira, 23 de abril de 2008 1 comentários

[atualizando]
Ontem, ph;
Hoje, f.
Tão mais sem-graça.

Ontem, paz e amor;
Hoje, bombardeios.
Tão menos humano.

Ontem, viola;
Hoje, baixo elétrico.
Tão mais complicações.

Ontem, sexodrogasroquenrou;
Hoje, sexodrogasbalasperdidas.
Tão mais velocímetro.

Ontem, arroz-com-feijão;
Hoje, fa[s]t food.
Tão menos coronariano.


Ontem, vida;
Hoje, morte.
Tão mais...

Arcaico[?]

Antártico.










Ontem, Rafa.
Hoje, Gatito [?!].
Tão mais. Ou menos. Ou mesmo.
Eu.

domingo, 13 de abril de 2008 2 comentários

[atualizando]



'Eu não possuo meu corpo - como posso eu possuir com ele?
Eu não possuo minha alma - como posso eu possuir com ela?
Não compreendo meu espírito - como através dele compreender?


Não possuímos nem o corpo, nem uma verdade - nem sequer uma ilusão. Somos fantasmas de mentiras, sombras de ilusões, e a nossa vida é oca por fora e por dentro.
Conhece alguém as fronteiras à sua alma, para que possa dizer - eu sou eu?


Mas sei que o que sinto, sinto-o eu.


Quando outrem possui esse corpo, possui nele o mesmo que eu? Não. Possui outra sensação.


Possuímos nós alguma coisa? Se nós não sabemos o que somos, como sabemos nós o que possuímos?


Se do que comes, dissesses, "eu possuo isto", eu compreendia-te. Porque sem dúvida o que comes, tu o incluis em ti, tu o transformas em matéria tua, tu o sentes entrar em ti e pertencer-te. Mas do que comes não falas tu de "posse".
A que chamas tu possuir?'




[do gênio eterno Fernando Pessoa.]

Dos Amigos

quinta-feira, 3 de abril de 2008 0 comentários





Meus amigos são todos assim... Metade loucura, metade santidade.

Escolho-os não pela pele, mas pela pupila... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Coisa de louco...
Louco que senta, horas e horas, de conversa e de silêncio e espera, paciente, a chegada da Lua cheia ou do Amanhecer.

Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Não quero deles só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria... Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem. Mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto... E velhos, para que nunca tenham pressa.
Preciso deles para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão estéril...





Traduzindo:



Amo vcs, seus putos!





=)