[chove, chuva...]
Minha vida é assim:
Não quero ostentar luxos;
Simplesmente como, durmo, leio,
Vivo.
Não corro aos lugares:
Ou vêm até mim, ou
Que me esperem em meu
Tempo.
Meu eu, é assim: incoerente.
Meu eu, é assim: incoerente.
De nada correto, sóbrio; mas
Sem despachos de pura
Ilusão.
É belo, forte, fala alto.
Mas também fraco,
Silencioso. Feio.
Eu.
Minha vivência? É... assim.
Minha vivência? É... assim.
Importa-te? Não creio.
Nada de mais faço. Nem
Sei.
Sigo caminhos dúbios; olho
Ao jornal por acaso; curioso;
Não gosto. Torrencialmente
Chove.
Minha casa é assim.
Minha casa é assim.
Nem apertamento, Paulista,
Tampouco um Morumbi,
Menção.
É local. É a fresta
Secúmida do pasto dos fundos.
Perfeita rota, forma de
Fuga.
Minh'alma... é assim.
Minh'alma... é assim.
Brilha sob luares ensolarados
E fernandopessoalmente vale
Pena.
Com que escrevo, sim.
Justo para mim, fraco.
Para libertar-me, vil,
Grande.
Meu coração? Acho que... é
Meu coração? Acho que... é
Assim. Como um fuzil cuspindo
Balas de canhão de ciúme
Puro.
É como um baú, nem cheio
Nem vazio. É uma gama de
Infinidades. É, apenas,
Poesio.
[tempo combinando com meu estado de espírito.]
0 comentários:
Postar um comentário