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sábado, 25 de outubro de 2008 3 comentários



[atualizando]





Medo






Dificuldades de adaptação
Possível fracasso
Medo da perda
De não encontrar o que procura
E pior: não se encontrar!


Medo de se machucar
Medo de sentir amor
Medo de não sentí-lo
E de se fechar numa redoma


Medo de sorrir
E parecer fácil de envolver
Medo de chorar
E descobrir-se frágil
Medo de não ser inatingível
(como pensa ser)
Medo de confiar demais

Medo da decepção
Medo de gritar
Sem que ninguém ouça
Medo de calar
E sufocar as palavras


Medo da tristeza
Até de ser feliz demais
De agir em vão
De levar um não


De se expor
De se pôr em julgamento
Medo do que não vê
Do futuro que não pode prever


Medo do que há por trás do muro
Medo do desconhecido
Luz apagada
Medo do escuro.






[sumido... Mas voltando.]

quarta-feira, 23 de julho de 2008 1 comentários






Novamente, viajo. [Devaneio.]

Dessa vez, eu que me distancio, a cada segundo, de você. De meu coração.

Mas... MEU próprio coração... Está aí. No seu [peito]. Batem juntos [com o rebomboar dos trovões, com a leveza dos rios cadentes nas montanhas].




Meu coração ainda bate, e isso é o bastante. Bate por você.

Meus neurônios, ainda trocam relações elétricas com seus vizinhos. Pra te lembrar.

Minhas mãos, dançam tolas no éter: procuram sua pele.

Meus olhos, se fecham perante a Luz, tão, tão escura: reservam-se o direito de apenas enxergar seu sorriso.

Minhas narinas, nem se dão ao luxo de respirar, porque o Ar [im]puro é pobre de seu perfume.

Meus ouvidos, ensurdecem-se. Tentam se resguardar para, na próxima vez, absorver todas as ondas sonoras emitidas por seus lábios.

E nem me fale em lábios... Fechados há dias. Reabrirão apenas na busca do[s] teu[s]...






E olha que hoje nem disse tantas vezes que te Amo.




[escrito no dia 26.11.2007]

0 comentários

[tomando vergonha na cara e atualizando.]











Sabe o que acontece?


Acontece que minha Rerrevolução me trouxe por caminhos inóspitos, estranhos, alheios ao que não é humano. Acontece que por esses caminhos andei dias e noites a fio, tropecei em muitas pedras, odiei muitos Drummonds e muitas Lispectors, amei outros dele e outras dela; senti que o mundo ia acabar, senti que seria muito bom se acabasse mesmo. Acontece que achei uma moedinha de prata polida no chão, e joguei-a num la[r]go pro[ ]fundo do acostamento. Acontece... que não lembrava mais o que era o futuro. E acontece que essa viagem [maluca] me trouxe a um lugar menos belo do que eu quereria num verso, e menos horrendo que eu veria num [in]sonho. E então... Aconteceu.

Eu descobri várias coisas que preferia ter deixado sob os lençóis apedrejados: acontece que eu não sou "eu" [,essa massa de carne ensangüentada, sem sabor, nem cor, nem calor]. Sou ele, sou ela, você, é, você mesm[o/a]: que nem imagina que eu penso em você, e que nem imagina que eu perco noites e noites e noites e noites e (...), pensando em você, e que nem sabe que eu me importo mais com você do que com minha [in][f]útil saúde física, e que nem sabe que eu não entendo dezporcento do que se passa a minha volta, confabulando uma vida futura que [,evidentemente,] só pertence à minha fertilíssima imaginação. E que não sabe, nem vai saber, que eu te Amo. Me desculpe, mas é a mais pura verdade. Não vivo sem você. Olho mil fotos suas, mil vezes cada uma, e mil vezes não acredito que possa existir algo assim. Mil vezes sonho com você, penso em você, vejo você, e cada vez parece nova, parece a primeira, e a última [em concomitância. Estranho, não?]. Então... bem, isso era tudo que eu tinha pra te dizer. Espero que você entenda, e não se preocupe comigo, apenas saiba que tudo isso é verdade.


Um beijo.

Garoto Apaixonado





[Lê. Retira a folha do caderno. Rasga-a. Reescreve. Corrige.]



Sabe o que acontece?

Acontece que eu te Amo. E não vivo sem você. Por favor, entenda...

Beijo.

Garoto.





[E sua vida, enfim, faz sentido.]




quarta-feira, 23 de abril de 2008 1 comentários

[atualizando]
Ontem, ph;
Hoje, f.
Tão mais sem-graça.

Ontem, paz e amor;
Hoje, bombardeios.
Tão menos humano.

Ontem, viola;
Hoje, baixo elétrico.
Tão mais complicações.

Ontem, sexodrogasroquenrou;
Hoje, sexodrogasbalasperdidas.
Tão mais velocímetro.

Ontem, arroz-com-feijão;
Hoje, fa[s]t food.
Tão menos coronariano.


Ontem, vida;
Hoje, morte.
Tão mais...

Arcaico[?]

Antártico.










Ontem, Rafa.
Hoje, Gatito [?!].
Tão mais. Ou menos. Ou mesmo.
Eu.

domingo, 13 de abril de 2008 2 comentários

[atualizando]



'Eu não possuo meu corpo - como posso eu possuir com ele?
Eu não possuo minha alma - como posso eu possuir com ela?
Não compreendo meu espírito - como através dele compreender?


Não possuímos nem o corpo, nem uma verdade - nem sequer uma ilusão. Somos fantasmas de mentiras, sombras de ilusões, e a nossa vida é oca por fora e por dentro.
Conhece alguém as fronteiras à sua alma, para que possa dizer - eu sou eu?


Mas sei que o que sinto, sinto-o eu.


Quando outrem possui esse corpo, possui nele o mesmo que eu? Não. Possui outra sensação.


Possuímos nós alguma coisa? Se nós não sabemos o que somos, como sabemos nós o que possuímos?


Se do que comes, dissesses, "eu possuo isto", eu compreendia-te. Porque sem dúvida o que comes, tu o incluis em ti, tu o transformas em matéria tua, tu o sentes entrar em ti e pertencer-te. Mas do que comes não falas tu de "posse".
A que chamas tu possuir?'




[do gênio eterno Fernando Pessoa.]

Dos Amigos

quinta-feira, 3 de abril de 2008 0 comentários





Meus amigos são todos assim... Metade loucura, metade santidade.

Escolho-os não pela pele, mas pela pupila... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Coisa de louco...
Louco que senta, horas e horas, de conversa e de silêncio e espera, paciente, a chegada da Lua cheia ou do Amanhecer.

Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Não quero deles só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria... Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem. Mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto... E velhos, para que nunca tenham pressa.
Preciso deles para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão estéril...





Traduzindo:



Amo vcs, seus putos!





=)



terça-feira, 25 de março de 2008 0 comentários




[...]






Um dia... Um dia perceberemos que beijar uma pessoa para esquecer a outra é bobagem;
você só não esquece a pessoa como pensa muito mais nela.

Um dia percebemos que as maiores provas de amor são as mais simples.

Um dia percebemos que o comum não nos atrai.

Um dia saberemos que ser classificado como 'o bonzinho' não é bom.

Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você.

Um dia saberemos a importância da frase: 'tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.'

Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém e não damos valor a isso.

Um dia percebemos que aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais.

Enfim... um dia percebemos que apesar de vivermos quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijar todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem que ser dito. O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...



Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.



[Carlos Drummond de Andrade]




[ai.]