Novamente, viajo. [Devaneio.]
Dessa vez, eu que me distancio, a cada segundo, de você. De meu coração.
Mas... MEU próprio coração... Está aí. No seu [peito]. Batem juntos [com o rebomboar dos trovões, com a leveza dos rios cadentes nas montanhas].
Meu coração ainda bate, e isso é o bastante. Bate por você.
Meus neurônios, ainda trocam relações elétricas com seus vizinhos. Pra te lembrar.
Minhas mãos, dançam tolas no éter: procuram sua pele.
Meus olhos, se fecham perante a Luz, tão, tão escura: reservam-se o direito de apenas enxergar seu sorriso.
Minhas narinas, nem se dão ao luxo de respirar, porque o Ar [im]puro é pobre de seu perfume.
Meus ouvidos, ensurdecem-se. Tentam se resguardar para, na próxima vez, absorver todas as ondas sonoras emitidas por seus lábios.
E nem me fale em lábios... Fechados há dias. Reabrirão apenas na busca do[s] teu[s]...
E olha que hoje nem disse tantas vezes que te Amo.